Lidando com pessoas difíceis em um mundo cada vez mais digital

O desenvolvimento das lideranças têm se mostrado um dos maiores desafios das organizações, principalmente em um cenário pós pandemia, onde apesar dos esforços, o distanciamento tornou a comunicação entre as equipes ainda mais complexa e desafiadora. Aquela oportunidade que o gestor do RH ou líder tinha de observar as pessoas com um simples caminhar pela empresa e identificar a oportunidade de uma pequena intervenção simplesmente desapareceu.

Apesar das muitas ferramentas de teleconferência e rotinas de reunião de time atenuar este distanciamento, ainda estão longe do que tínhamos antigamente. Dentro do quadro que se desenha, torna-se cada vez mais urgente a atenção do Gestor em cuidar de seu time. A capacidade do líder de perceber as pequenas nuances do comportamento de seus liderados pode economizar muito retrabalho com ganhos de produtividade, porém para isso é preciso que o líder esteja centrado e com sua percepção aguçada e pronto para agir com calma, empatia e assertividade. Muito mais importante do que O QUÊ se fala, é necessário saber COMO e QUANDO se fala.

O artigo da HBR que perguntou a 835 funcionários de empresas públicas e privadas qual seria a situação que mais drenava sua resiliência https://lnkd.in/dRjJ7849.

Para surpresa dos pesquisadores, 75% dos entrevistados apontaram que “gerenciar pessoas difíceis ou políticas de escritório no trabalho” seria seu maior consumo de energia.

artigo da HBR

Olhando de longe uma pessoa difícil parece uma pedra no sapato do gestor: muitas vezes são críticas, gostam de detalhes e questionam o que todos aceitam como verdade. Em um mercado em constantes mudanças onde as empresas vivem se reinventando, estas pessoas difíceis podem trazer pontos de vistas diferentes, que se bem trabalhados com o time podem gerar melhorias e inovações.

Existem várias formas para aprender a lidar com pessoas difíceis: cursos, treinamento, publicações, livros etc, porém em todas elas observamos que a inteligência emocional do líder é fator fundamental, sem o qual qualquer técnica, por mais bem aplicada que seja, fica muito comprometida. Qual o nível de inteligência emocional de seus líderes? Responder esta pergunta antes de montar o programa de treinamento da empresa pode economizar muito tempo e dinheiro.


Artigo por Alexandre Cricci, CEO da Mentalità.

Entre em contato para conhecer melhor como podemos agregar valor ao seu negócio!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *